Embora a fecundação (encontro do óvulo com o espermatozoide) ocorra de forma natural dentro do aparelho reprodutor feminino, essa terapêutica visa aumentar as chances de gravidez em relação aos ciclos espontâneos, aproximando os gametas.
Após a indução e o controle da ovulação, espermatozoides previamente selecionados são introduzidos no útero em período favorável à ocorrência da gravidez. A técnica é classificada em dois tipos, levando-se em conta a origem do sêmen:
Inseminação homóloga: sêmen obtido do cônjuge. Para a viabilidade desse tratamento, é importante que o homem apresente espermatozoides em quantidade e com motilidade, no mínimo, razoável, e que a mulher disponha de ao menos uma das trompas uterinas com a sua anatomia e função preservadas;
Inseminação heteróloga: sêmen doado, oriundo de bancos disponíveis em Porto Alegre, São Paulo ou Estados Unidos. Indicada para os casos de:
– Casais cujo homem não apresenta espermatozoides no ejaculado (azoospermia);
– Mulheres solteiras: formação de família monoparental (popularmente chamada de “produção independente)”;