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OPO e Doação de Órgãos
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) é um órgão executivo da Comissão Nacional de Transplantes de Órgãos e Tecidos, suas atividades estão estabelecidas em observância à legislação vigente sobre transplantes de órgãos e tecidos do corpo humano (vivo ou morto), com fins terapêuticos e científicos.
A OPO tem como objetivo exercer atividades de identificação, manutenção e captação de potenciais doadores para fins de transplantes de órgãos e tecidos no âmbito de atuação da OPO designada pela Secretaria de Estado da Saúde (Central de Transplantes); divulgação da política de transplantes de órgãos e tecidos de modo a conscientizar progressivamente a comunidade interna e externa, sobre sua importância; interação permanente com as áreas potenciais de doação e equipes de transplantes, trabalhando sempre em parceria com a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTTs).
A OPO funciona ininterruptamente, tendo suas atividades centradas na atuação do enfermeiro de plantão. Em outubro de 2010 o serviço foi criado e iniciou suas atividades com sede no Hospital Bruno Born, Lajeado.
Esclareça suas dúvidas sobre Doação de Órgãos e Tecidos
1. O que devo fazer para ser doador de órgãos e tecidos?
É preciso comunicar sua decisão à família, deixando claro esse desejo, pois são eles que decidirão sobre a doação.
2. Que tipo de doadores existem?
Doador vivo: é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. É possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até 4º grau e cônjuges podem ser doadores. Quem não é parente, somente com ordem judicial.
Doador falecido: são pacientes em UTI, com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada de órgãos é realizada em um centro cirúrgico como qualquer cirurgia. As córneas e a pele podem ser retiradas até 06h após a parada cardíaca.
3. Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?
Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, artéria, pele e osso.
4. Para quem vão os órgãos e tecidos doados?
Os órgãos e tecidos doados vão para as pessoas que necessitam de um transplante e estão aguardando em uma “lista de espera única”, definida pela Central de Transplantes da Secretaria da Saúde.
5. Após a retirada o corpo fica deformado?
Não. O procedimento de retirada dos órgãos e tecidos é igual ao de uma cirurgia, logo, o doador poderá ser velado normalmente.
6. Somente pessoas jovens podem doar órgãos e tecidos?
Não. A idade não é um fator limitante para a doação de órgãos e tecidos. Pode limitar para órgãos como pâncreas, coração e pulmão, mas uma pessoa acima de 70 anos, por exemplo, pode doar rins, fígado, córneas e pele.
7. Quem teve hepatite pode ser um doador?
Sim. Quem teve hepatite e está curado pode ser um doador de órgãos. Existem pessoas aguardando pelo transplante que também tiveram a doença e poderão ser receptores.
8. O que é morte encefálica?
É a morte do cérebro incluindo o tronco cerebral, que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte do indivíduo.
9. Morte encefálica é o mesmo que coma?
Não, a morte encefálica é diferente do coma. No coma, as células cerebrais continuam vivas, executando suas funções. Na morte encefálica, as células nervosas estão sendo rapidamente destruídas, o que é irreversível.
10. Como ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
Não existe dúvida quanto ao diagnóstico, ele é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas fazem exames no paciente por mais de uma vez, além da realização de um exame de imagem para confirmar a morte do cérebro.
Doação de Córneas – Perguntas frequentes
1. O que é transplante de córneas?
É a substituição de uma córnea doente por uma sadia, doada por outro ser humano já falecido. Ela permite que as pessoas que tenham uma deficiência visual por problemas da córnea recupere a visão.
2. O que é córnea?
É um tecido transparente, sem vasos sanguíneos, com superfície lisa e brilhante, que se assemelha a um vidro de relógio. Tem por função proteger o olho e prover condições ópticas para focar uma imagem nítida na retina.
3. Quais as pessoas que precisam de um transplante de córneas?
Aquelas que têm alguma deformidade ou perda da transparência, impedindo a visão normal e fazendo com que essas pessoas tenham deficiência ou cegueira.
4. Quem pode ser doador de córneas?
Toda pessoa falecida entre 2 e 80 anos de idade que não apresente infecção generalizada, hepatite B ou C ou AIDS e que sinta necessidade de ajudar o próximo.
5. Pessoas que tenham qualquer deficiência de visão podem ser doadoras?
SIM, se as córneas estiverem normais e transparentes. Mesmo cegos e pessoas que utilizam óculos e lentes de contato para corrigir defeitos da visão podem ser doadores.
6. Como é feita a doação?
Após a autorização familiar, a córnea poderá ser removida por uma equipe capacitada atá 6 horas após o óbito.
7. O que você deve fazer para ser doador?
Manifestar em vida a vontade de ajudar outras pessoas e ser doador. Converse com sua família deixando claro seu desejo. A vontade é sua. A decisão será deles.
8. Como são distribuídas as córneas?
São distribuídas pela Central de Transplantes do Estado por meio de uma fila única.
9. Se alguém quiser, pode doar córneas para uma pessoa determinada?
NÃO. A doação não pode ser dirigida e respeita-se a fila única existente. Quem coloca o paciente em lista de espera é seu médico oftalmologista. O tempo de espera aproximado para um transplante de córneas é de 1 ano.
10. Existem objeções religiosas com relação à doação?
NÃO. As diferentes religiões aprovam a doação como um ato humanitário.
Entre em contato com o OPO
Horário de atendimento: Segunda a Sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h
Contato: (51) 3714.7500 ramal 2618 / Celular/Sobreaviso 51.99824.3806 / opo6@hbb.com.br