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Eletroconvulsoterapia: de bicho de sete cabeças a tratamento humanizado de sucesso
Serviço de Neuropsiquiatria do HBB atende, com modernas técnicas, casos de transtorno de ansiedade, depressão e outros
O Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado, conta com um setor especialmente dedicado ao atendimento de variados níveis de gravidade em transtornos psiquiátricos. O Serviço de Neuropsiquiatria conta com ambulatórios de Neurologia e Psiquiatria para diagnóstico e tratamento de casos como transtornos de ansiedade, depressão, distúrbios do sono, transtornos de humor, atendimento à infância e adolescência, psicogeriatria, entre outros. São profissionais capacitados e tecnologia avançada para o atendimento de casos desta natureza – inclusive com internação hospitalar e avaliações no Atendimento 24h.
Estimulação
Entre os destaques estão os tratamentos com equipamento de neuroestimulação: a eletroconvulsoterapia. “Extremamente eficaz e seguro, é indicado para casos de Estimulaçdepressão. Geralmente é utilizado quando as medicações não surtiram efeito ou quando há excesso de efeitos colaterais das mesmas”, explica o médico psiquiatra Bruno Lo Iacono Borba. “Outras circunstâncias incluem utilização durante a gestação (pois muitas medicações podem fazer mal para o embrião/feto), ou quando há algum tipo de risco iminente para o paciente (ideação suicida, por exemplo).”
O setor de Estimulação Cerebral Não Invasivo do HBB conta ainda com a experiência do médico neurocirurgião Marcos Frank, capacitado para este tipo de tratamento em Barcelona, além de outros profissionais e técnicos especializados na área.
O tratamento, que ainda não está disponível pelo SUS, é um dos mais modernos recursos da medicina para diversas doenças e problemas mentais. Ele nada mais é do que a utilização de estímulo elétrico para gerar uma convulsão para fins terapêuticos. Este estímulo pode ser feito com o paciente internado no hospital ou de forma ambulatorial – pode, por exemplo, vir de casa, receber o eletrochoque e voltar para casa.
Passo a passo
– Para se preparar, o paciente deve fazer um jejum na noite anterior (já que passará por anestesia)
– Ao chegar, ele é conduzido a uma sala, onde é anestesiado e recebe um relaxante muscular, oxigênio e é conectado a monitores cardíacos, cerebrais e de pressão arterial.
– Depois, é aplicado um pequeno estímulo através de dois eletrodos – o suficiente para induzir uma convulsão, percebida apenas no monitor do eletroencefalograma.
– O procedimento demora em média 30 minutos, com o paciente sendo sempre acompanhado por um médico anestesista e por um psiquiatra.
– Se, ao retornar da anestesia, não estiver confuso, está liberado para voltar para casa.
Saiba mais
– O tratamento costuma ser ministrado três vezes por semana. O paciente não guarda lembrança do momento do procedimento – apenas, vagamente, de ter chegado e saído da sala.
– O tratamento não causa esquecimento ou perda de memória. Os pequenos déficits podem acontecer durante os meses seguintes ao procedimento, mas sem danos graves.
– A eletroconvulsoterapia é muito segura: o risco que oferece é igual ao de qualquer procedimento cirúrgico que envolva anestesia, ou seja, 0,04%.
– O procedimento induz a mesma modificação realizada pelos antidepressivos. Ele possui uma ação anticonvulsivante, que faz com que quanto mais a pessoa receba o eletrochoque (em geral, gira em torno de 12 aplicações) mais difícil fique ter uma convulsão.
Tratamento:
Este tipo de tratamento é indicado para depressões graves e resistentes ao tratamento com remédios. Também é indicado em casos de depressões em gestantes (é considerado o tratamento mais seguro para tratar esse tipo de problema, já que não interfere na formação do feto e pode ser aplicada em qualquer período da gravidez.”
Em casos de depressão grave, quando o risco de suicídio é muito alto, usa-se o tratamento como primeira opção.
– Agendamento e demais informações: (51) 3714-7526 ou neuropsiquiatria@hbb.com.br.
– Atendimentos via convênio ou particular
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