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  • 31/05/2021
  • Em três anos, CRH realizou cerca de cinco mil atendimentos

    Considerado um dos mais modernos do país, Centro de Reprodução Humana do HBB fez mais de cinco mil atendimentos no período

    Há três anos, quem sonha em ter filhos encontra em Lajeado o melhor apoio que a medicina pode oferecer: o Centro de Reprodução Humana Bruno Born.

    Considerado um dos mais modernos do país, o CRH abriu as portas para oferecer alternativas às pessoas que só encontravam auxílio em grandes cidades – e com um diferencial: tratamentos de ponta, equipamentos de alta tecnologia e equipes extremamente capacitadas.

    O Centro conta com estrutura hospitalar e suporte de médicos anestesiologistas e infectologista. A equipe é composta, ainda, por profissionais de nutrição e psicologia, embriologistas, ginecologistas, urologista e geneticista, enfermeiras, técnicas de enfermagem, farmacêutica e profissionais de recepção, telefonia e da área financeira.

    Nestes três anos, conforme o Diretor Médico do CRH e especialista em Reprodução Humana Marcos Höher, a cada dia aprende-se mais. “Aperfeiçoamos rotinas e processos em todas as esferas. Do ponto de vista científico, algumas práticas realizadas há três anos hoje já foram aperfeiçoadas.

    A comunicação com os pacientes hoje é mais ágil e eficaz. Os profissionais da saúde estão cada vez mais imbuídos em acolher. Todos estão e se sentem envolvidos na busca pela gestação. Os pacientes sabem que não estão sozinhos e têm com quem contar. Trata-se de um somatório de esforços, cada um dedicado à sua missão, cada qual com o seu papel, todos eles vitais e valorizados”, observa.

    Conquistas

    A reputação conquistada desde o início dos trabalhos é um dos fatores que motivam as equipes do CRH, que também destacam o aumento da procura de atendimentos por pacientes de cidades cada vez mais distantes. “São pacientes que viajam horas a fio para realizarem, por opção, o seu tratamento em Lajeado. É recompensador verificar que moradores da região metropolitana, por exemplo, apesar da sua proximidade com a capital, escolhem vir até o Hospital Bruno Born, para fazer o tratamento. O que mais reconforta e estimula os membros da equipe é saber que estamos ajudando muitas pessoas a constituir as suas famílias. É emocionante e gratificante.”

    O Diretor Médico observa que o CRH tem conseguido manter e até melhorar as taxas de gestação nos tratamentos como o da Fertilização in vitro, sem contudo aumentar significativamente as taxas de gestações múltiplas – o que chegou a se transformar quase em uma “epidemia de gravidezes gemelares” nos anos 1990, principalmente nos Estados Unidos. “A meta é obter êxito em 100% dos tratamentos. Mas, ao mesmo tempo que avanços tecnológicos vêm ocorrendo, algumas mudanças comportamentais como hábitos alimentares cada vez menos saudáveis e, por conseguinte, o aumento de peso de boa parte da população juntamente com a postergação da maternidade, têm feito com que esta meta ainda pareça estar distante de ser alcançada”, analisa ele.

    Os números do CRH

    – 1,7 mil pacientes em cerca de 5 mil atendimentos (entre primeiras consultas, reconsultas e ecografias);

    – Paciente mais jovem: 19 anos (caso de congelamento de espermatozoides por doença oncológica);

    – Paciente mais idoso: homem com 73 anos desejando ter filhos;

    – A paciente com mais idade a gestar apresentava 50 anos;

    – Idade média dos pacientes submetidos a ciclos de Fertilização in vitro (FIV): 36,3 anos;

    – Foram realizados cerca de 1 mil procedimentos de Fertilização in vitro (FIV), Transferências embrionárias, Inseminações intrauterinas (IIU) e criopreservação de gametas (congelamentos de óvulos e embriões);

    – Dos bebês nascidos, 58% foram meninos e 42% meninas;

    – Foram até o momento dez casos de gêmeos nascidos (20 bebês) e nenhum caso de trigêmeos ou quadrigêmeos;

    – Em 24% dos ciclos de Fertilização in vitro (FIV) foi realizada a análise cromossômica dos embriões;

    – Houve 13 casos de congelamento de óvulos ou espermatozoides visando a preservação da fertilidade devido a doenças oncológicas, como casos de câncer de mama, de testículos, doenças hematológicas como leucemias e linfomas;

    – Pacientes procedentes de 97 cidades diferentes, incluindo de outros Estados (Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro) e outros países (brasileiros que vivem no Uruguai, Paraguai, China e Austrália, por exemplo).

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